quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"O que diferencia o PT? Os expedientes ilegais!"

Em mais um dia de sessão sem regramento, em que a deputada Stela insiste em não dar a devida importância ao plano de trabalho, em mais uma sessão sem programação e planejamento dos trabalhos que serão desenvolvidos pela Comissão, em mais uma sessão em que a deputada Stela promete utilizar material que entrou na CPI de forma anti-democrática e anti-constitucional, sob pena de tornar todo o trabalho inconclusivo e sem punição... Perguntamos o porquê. Porque essa insistência? Valeria a leitura do blog de Reinaldo Azevedo na Veja.com da última terça-feira.

Abaixo publicamos o comentário:

"Que gente, não?

A base de Yeda no Rio Grande do Sul recorre aos mesmos expedientes, os legais, a que recorre a de Lula na CPI da Petrobras. Em Brasília, note-se, o governo passou por cima da oposição e quis presidência e relatoria da comissão. Na Assembléia gaúcha, é diferente. A presidência ficou com Stela Farias, do PT.

O que diferencia o PT? Os expedientes ilegais!

Stela se nega a submeter um plano de trabalho à comissão, o que é uma de suas tarefas. Diz que isso significa se render àqueles que não querem investigar. A base de Yeda impede a sessão. A tropa de choque do sindicalismo, a serviço do PT (e de alguns outros cretinóides ainda mais radicais), invade a Assembléia. Petistas não têm dessas frescuras: eles realizam “sessões” ilegais mesmo. Desde quando legalidade é limite para eles?

Nunca houve nada parecido no Brasil depois da redemocratização. O que se tem no Rio Grande do Sul é a ação de uma tropa de assalto de modelo fascistóide!

Onde estava essa gente durante a crise do mensalão? Por que esses moralistas não tentaram invadir a CPI, onde petistas e afins faziam suas chicanas? É evidente que esses caras não querem investigar coisa nenhuma. Sabem, também, que não têm maioria para votar o impeachment da governadora. O que eles querem é mantê-la contra as cordas.

Enquanto Tarso Genro executa seus passos bailarinos no centro do picadeiro eleitoral. Ele, claro, poderia dizer para desgosto de Lula, seu professor de gramática: “Mas eu não intervi em nada; se alguém interviu, não fui eu”…"

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